Páginas

terça-feira, 17 de julho de 2007

Gripe – 3º Capítulo

O Gabriel não dormiu direito durante a noite. Chorou bastante. Dá dó de ver a carinha dele. Ainda teve um pouquinho de febre. E agora está com tosse também. Continuo dando o Alivium e colocando Rinosoro no nariz. Fiquei um bagaço o dia inteiro no trabalho, um sono danado! E ainda para piorar o tempo mudou completamente, chuva o dia inteiro e muito frio!
Vejam abaixo o que eu achei no site Johnson, sobre a febre:

O que fazer quando os bebês têm febre?
A febre é uma das grandes preocupações dos pais quanto à saúde dos filhos - e também uns dos principais motivos de consultas pediátricas e atendimentos em prontos-socorros. É por isso que conhecer o assunto é fundamental para lidar melhor com cada situação. Afinal, em que momento a elevação da temperatura corporal deve ser vista como um problema real, que deve ser investigado com urgência?
Resultado da relação entre produção e perda de calor, a temperatura do corpo está dentro dos padrões normais quando, medida através da axila, fica abaixo de 37ºC e acima de 36ºC.

A elevação da temperatura é causada por um desequilíbrio, o qual faz com que o calor produzido no organismo seja maior do que a sua perda. Geralmente, as mães desconfiam de um estado febril quando a criança está com o corpo mais quente do que o normal. Apesar disso, o melhor jeito de medir a temperatura é mesmo usando um termômetro.

Os mais confiáveis são os de coluna de mercúrio e os digitais. Existem, também, diferentes maneiras de se medir a febre, mas o jeito mais comum é a medida axilar.

Diferentes temperaturas durante o dia
A temperatura do corpo costuma ficar mais alta no final da tarde e no começo da noite, e mais baixa na madrugada e no começo da manhã. Nesses casos de elevação, então, as crianças podem ter a medida um pouco maior que 37ºC sem que estejam com febre - esse valor, entretanto, não pode ultrapassar 37,5ºC.
A prática de atividades físicas, excesso de roupas, ambientes muito quentes, processo de dentição, período pós-vacina ou oferta insuficiente de líquidos também pode provocar aumento de temperatura nos pequenos.
Outro dado a ser considerado é que as crianças de até dois anos costumam apresentar a temperatura um pouquinho mais elevada que as demais.

Causas da febre
Lição mais importante sobre a febre: ela, sozinha, não é uma doença. Na verdade, a elevação da temperatura é apenas um sintoma de que alguma coisa está acontecendo no organismo do pequeno.
E desde situações mais simples até moléstias graves, uma série de doenças pode ter a febre entre seus sintomas. A maior parte dos casos, entretanto, indica enfermidades benignas, com cura espontânea.
Entre as doenças relacionadas, as mais comuns são as infecções respiratórias, urinária, intestinal ou enfermidades virais. Um exemplo de uma moléstia mais complexa é a meningite.

O que fazer quando os bebês têm febre?
Quando a febre deve ser tratada?

Nas febres abaixo de 38º, geralmente, não é necessário nenhum tratamento, ainda mais quando a criança permanece ativa, brincando como sempre fez. Deve-se, porém, investigar a causa da febre.
Nesses casos, a indicação de tratamento está mais relacionada ao desconforto causado, caso exista. Mas, atenção: se o sintoma persistir por mais de 48 horas, deve-se procurar ajuda médica.
A ida aos prontos-socorros ou a consulta imediata a um pediatra, entretanto, deve ser reservada para casos mais urgentes. Entre eles, destacam-se:
- Crianças com menos de três meses que estão com temperatura acima de 37,8°C - mas antes não se esqueça de checar se o sintoma não é resultado do excesso de roupas;
- Febre acima de 39°C deve ser investigada prontamente;
- Quando a criança está abatida, independentemente da intensidade da febre. Ainda mais quando existe algum outro sintoma associado, como diarréia, falta de ar, manchas na pele ou vômito.

Dicas para baixar a temperatura do bebê
Manter a criança com roupas leves, arejar bem o ambiente, oferecer líquidos na temperatura ambiente, banhos mornos e usar medicamento antitérmico indicado pelo pediatra da criança são medidas utilizadas para baixar a febre. Quanto à medicação, entretanto, deve-se ficar atento para perceber qualquer reação alérgica.

Febre e convulsão
Diferentemente do que muitos pais pensam, a convulsão febril é um distúrbio que acomete de 2 a 5% das crianças neurologicamente sadias menores de cinco anos.
Causado muito mais pela rapidez com que a febre se instala do que por sua intensidade, este tipo de convulsão é geralmente benigna e não costuma deixar seqüelas.
Se o seu filho tiver umas convulsão febril, procure levá-lo ao pronto-socorro assim que possível, principalmente nestes casos: durou mais do que cinco minutos, a criança está com dificuldade para respirar ou apresentou mais de uma crise convulsiva.
Para ajudar o médico, é importante também registrar a duração da convulsão e os sintomas apresentados.
E, enquanto a crise estiver ocorrendo, os pais devem fazer de tudo para manter a calma. Não se deve tentar segurar o pequeno, embora ele deva ficar protegida para evitar traumas. Para isso, deixe-o deitado de lado, com sua cabeça apoiada em um travesseiro. Não coloque as mãos ou qualquer objeto em sua boca e nem ofereça remédios, comida ou bebida.
Um outro jeito de obter mais informações sobre como agir nos casos em que os pequenos apresentem febre é conversar bastante com o pediatra nas consultas rotineiras. Ele é, sem dúvida, a pessoa mais indicada para ajudá-lo a atender seu filho da melhor maneira possível!

Nenhum comentário: