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quarta-feira, 10 de março de 2010

Meu filho chora ao entrar na escola, o que fazer?

Resolvemos tentar outra escolinha para o Gabriel. Essa é mais perto da casa da minha mãe. É a escola do Coelho que ele disse que queria ir... Na segunda-feira no horário do meu almoço fui lá na escola e conversei com a Coordenadora Carla e expliquei a situação para ela. E disse que eu gostaria de tentar uma adaptação nessa semana... Ela concordou ontem o Gabriel  foi pra lá... Ele entrou bonitinho e eu saí para o trabalho ele não estava chorando... Depois eu liguei lá na escola e a Coordenadora disse que ele chorou uns 15 minutos e depois parou e se interessou pelos livros que as professoras estavam mostrando pra ele. Depois ele ficou bem.  Por enquanto ele ficará somente por 2 hs na escola... Vamos ver se dá certo né... Eu fico com o coração apertado de ver o Gabriel chorando, mas eu sei que é para o bem dele, que ele precisa ir para a escola para interagir com outras crianças, socializar e aprender outras coisas...
Hoje ele já não acordou tão empolgado... Deixei ele na escolinha e tive que preencher uma ficha... Enquanto eu estava preenchendo ele já começou a chorar, que não queria ficar na escola, que ele já estava velho para ir a escola, que queria ir para a casa da avó... Chorou bastante, mas eu decidi deixá-lo lá na escola... Saí com o coração apertado, mas sei que é necessário... 
Pesquisando sobre o assunto na net, achei uma matéria muito interessante que relata exatamente o que eu estou passando nesse momento...

Fonte: Jardimdasletras.com

"Está é uma das grandes preocupações dos pais: “Meu filho está chorando para entrar na escola, será que ele ficará bem? Será que ele não gosta da escola?”. Respondendo rapidamente podemos dizer que: seu filho ficará bem, e o choro não significa que ele não gosta da escola.

O processo da criança chorar na separação com os pais é normal, mesmo ele compreendendo que será buscado mais tarde, muitas crianças choram.

O choro indica que ele está incomodado com algo, pode ser o fato dele estar sentindo a separação (mesmo momentânea) com os pais, insegurança por estar em um ambiente novo, ou até mesmo simplesmente para impor a sua vontade aos pais.

Aqui na escola tivemos muitos casos onde a criança chorava e esperneava para não entrar na escola, e assim que os pais foram embora, o comportamento já se modificou, brincando com os colegas e fazendo as atividades.

É claro que há casos onde a criança fica o dia toda sensível (faz as atividades e brinca normalmente, mas em momentos inoportunos começa a chorar e chamar pelos pais), mas isso acontece com poucas crianças que passaram por nós. E isso também é normal, principalmente se é a primeira semana que vem à escola, ou em casos que já percebemos, ficou grande período distante da escola (como em férias, ou feriados prolongados).

E é ai que entra um grande problema, muitos pais cedem a pressão gerada pelos filhos. O que não é bom para os pais, e nem para a criança. Pois os pais dão a seguinte mensagem a criança: “Se você chorar será feita a sua vontade”.

Mas então o que fazer?
Orientamos aos pais que tenham calma nesse processo. A entrada na escola traz inúmeras mudanças ao mundo da criança, como o convívio com outras crianças, uma rotina de brincadeiras e estudos, entre outras. E essas mudanças são muito importantes para as crianças.

Abaixo segue uma relação de orientações extraídas do site Crescer:

Confie na escola

Parece óbvio, mas nem sempre acontece. É o primeiro passo para que a criança também se sinta segura no novo local. “É como se a mãe autorizasse alguém a cuidar do filho dela, e é nessa autorização que o processo de adaptação da família começa a dar certo”, afirma Liamara Montagner, coordenadora de educação infantil. Para que haja confiança, por sua vez, é importante que a escolha da escola tenha sido bem trabalhada. Quando é indicação de amigos ou familiares, fica fácil. Para quem não tem tais referências, esse vínculo se estabelece na medida em que os pais conhecem e se identificam com os princípios que norteiam o projeto pedagógico e a concepção de aprendizagem. E, naturalmente, precisam acreditar nesses valores éticos e morais estabelecidos pela escola.

Converse sempre com a equipe pedagógica

Não só as crianças, mas também os pais têm de ser assistidos no processo de adaptação. Esclarecendo dúvidas e conversando sobre eventuais incômodos, angústias e insatisfações com coordenadores e professores, os pais adquirem intimidade com a escola e se sentem mais confortáveis em relação a ela.

Aproveite a troca entre pais

O processo de adaptação é uma oportunidade de os pais se conhecerem, interagirem e compartilharem sentimentos. Nas conversas, descobrem que as crianças são muito semelhantes entre si e que eles, por sua vez, estão passando pelas mesmas angústias. Ao mesmo tempo, vão criando um vínculo no ambiente escolar. “Mães e pais que têm filhos mais velhos na escola exercem um papel importante nessa hora, pois passam segurança para os que estão sendo recebidos pela primeira vez”, diz a psicopedagoga Edimara de Lima, diretora de escola.

Lembre-se de que conquistas requerem esforços

“Existe uma tendência de os pais quererem superproteger os filhos, evitando ao máximo que sofram. Mas é importante lembrar que o ingresso na escola e as primeiras separações da mãe ou de casa fazem parte do processo de crescimento da criança”, afirma Paula Bacchi, orientadora de escola infantil. Ela acrescenta que os pais devem ter em mente que certas conquistas vêm acompanhadas de dificuldades. Representam também um amadurecimento da criança, e a escola é um excelente ambiente para isso acontecer.

Atente para o tom da separação

Despedidas dramáticas, duradouras e carregadas de emoção são um prato cheio para dificultar a entrada das crianças na escola. Independentemente do comportamento delas, os pais devem procurar dar um tom leve e até mesmo prático às despedidas. Duro, né? Mas é fundamental para que a criança perceba que não existe a opção de um choro segurar o pai ou a mãe na escola por mais tempo.

Preserve a rotina da criança em casa

Não é hora de mudanças de cama, de quarto, retirada de fraldas, chupeta, mamadeira e coisas do gênero.

Adapte-se aos horários e tenha assiduidade

“Nos primeiros dias, a pontualidade na hora de buscar é crucial. Um atraso pode deixar a criança insegura, com medo de que a mãe não volte, e dificultar a despedida e a permanência nos dias seguintes”, diz Edimara de Lima, diretora pedagógica. Mesma pontualidade no início do dia também para que a criança inicie as atividades com o grupo. Evite faltas, para que a criança se insira logo na rotina escolar.

Tenha cuidado com o que diz – e com o que não diz

Algumas armações, por mais inofensivas que possam parecer, costumam atrapalhar significativamente o processo de adaptação da criança. Na despedida, por exemplo, frases como “você vai ficar bem, não é?” ou “você não vai chorar, vai?” acabam sugerindo à criança que tenha comportamentos desse tipo. Criar expectativas exageradas, dizendo à criança que ela vai adorar, que a escola é maravilhosa, que as professoras são fantásticas etc., também pode ser prejudicial, pois pode gerar decepções para o pequeno. Por fim, nunca minta para seu filho (dizendo que vai para um lugar caso vá para outro) e, por mais que ele esteja brincando bem e tranqüilo, nunca vá embora sem se despedir. Isso quebra a relação de confiança com a mãe e pode gerar na criança o medo de ser abandonada naquele lugar estranho.

Choros são normais

O choro não significa que a criança não está gostando da escola. É uma maneira de ela dizer que é difícil se despedir da mãe. Paula Bacchi, diretora de colégio, acrescenta que é comum esse choro terminar assim que as mães viram as costas. Se o lamento se prolongar, vale investigar, claro. Ah, sim, tem muita mãe que também não agüenta as lágrimas. Mas tem de, pelo menos, não deixar a criança ver.

Não demonstre ter dúvidas
Comentários negativos em relação à escola nunca devem ser feitos diante delas. Se a criança perceber a insegurança da mãe, pode tomar o sentimento para si ou ainda se aproveitar da situação e recorrer a chantagens emocionais.

Tenha paciência

A maioria das crianças leva uma ou duas semanas para se adaptar à escola. Há algumas que levam dias e outras, meses. Isso não quer dizer que as de adaptação mais lenta vão gostar menos da escola. Significa apenas que precisam de um pouco mais de tempo. Resta respeitar o ritmo da criança.

Afaste-se por um tempo dos relacionamentos antigos

No caso de crianças que estão mudando de escola, convém, durante o período de adaptação, não incentivar o contato freqüente com amigos da escola antiga. Depois de a adaptação estar bem sucedida, o contato pode voltar a ser como era, mas, no início, é bom dar a chance para o pequeno receber o novo ambiente com certo afastamento da vivência anterior.

Sem culpas ou cobranças

Especialmente entre mães que colocam as crianças cedo na escola por motivos profissionais, a culpa é muito comum. “Mãe trabalhando em período integral é a realidade de muitas famílias, e a criança terá de conviver com isso. Não é um mal, mas um componente da família, que gera satisfação pessoal para a mãe ou, no mínimo, um aumento da renda familiar”, diz a psicopedagoga Edimara de Lima. Por isso, não é caso de se cobrar em relação às dificuldades próprias ou dos filhos.

Respeite as orientações

“É fundamental que os acompanhantes das crianças na adaptação atendam às solicitações passadas pelas professoras e pela coordenação da escola”, diz Liamara Montagner. E nos detalhes. Respeite a experiência da equipe no assunto.

Está tudo bem. Mas acabou?

Um belo dia, a criança chega feliz à escola, despede-se dos pais, fica bem durante todo o período e volta para casa lembrando as coisas boas vividas no dia. A adaptação está concluída? Talvez. É possível que seu filho, que ficou ótimo na primeira semana de aulas, apresente dificuldades na semana seguinte. Outra criança pode apresentar problemas dali a 15 dias ou um mês. Segundas-feiras, voltas de feriados e especialmente de férias também são momentos delicados, em que choros e reclamações nas despedidas podem voltar a aparecer. O importante, então, é os pais, como sempre, conversarem com a escola, que vai atentar também para eventuais jogos emocionais feitos pela criança. Satisfeitos com a escola escolhida, acreditem que é o lugar onde tudo acontece pelo bom desenvolvimento e bem-estar da criança. Boa sorte!"

9 comentários:

M disse...

Oi Claudia, estava aqui pesquisando sobre o xarope Bronquivita e vim parar no seu Blog, vi por alto, ainda não tive tempo de ler tudo..., que você faz um relato do desenvolvimento do Gabriel e das coisas que vão acontecendo com ele e com vocês (mamãe, papai, familiares)...
Eu tenho um filho de 2 anos que já está na escolinha desde os 10 meses... e até antes do carnaval/2010 ele nunca havia dado trabalho para ir para a escola, todos ficavam admirados com a alegria dele ao chegar... Pois bem, depois do Carnaval, ele entrou em uma fase de não querer ir para a escola, em casa já estava dizendo "escola não mamãe, escola não, quando chegava lá ele não queria sair do meu colo ou se estava no chão não laragava minha perna... chorava quando eu me despedia, etc.. isso durou duas semanas... e no início fiquei um pouco confusa porque até então não havia tido este tipo de problema... isto estava sendo novidade para mim, deixá-lo chorando na escola (apesar de que, eu sabia que o choro não durava nem 1 minuto depois que eu saisse...) mas como você bem disse, deixa o coração da gente partido...
Comecei a procurar indicios do que poderia ter mudado e por que ele não mais queria ir para a escola.. descobri que tudo isso é uma fase, em casa comecei a trabalhar com ele a situação como um todo dizendo que a mamãe tem o trabalho dela, o papai tem o dele e que ele tem a escola... que no final do dia (ele fica período integral) mamãe iria buscá-lo para em casa brincar / ver tv, fazer qualquer coisa que ele gostasse... esse chororo também estava acontecendo na hora de dormir... nunca tinhamos tido "drama" e depois do carnaval começou... fui aos poucos percebendo, que ele queria ficar ao maximo conosco, e devagar estou fazendo ele entender que cada um tens suas atividades, e que cada um tem sua cama para dormir, e que sempre que ele precisar ele só precisa chamar que ou eu ou o papai estaremos ali para "ajudá-lo".
O que posso dizer é que já estamos melhorando... com relação a escola acabou o choro, na porta de entrada ele já está me dando tchau, e vai feliz encontrar os colegas e a pró... Para dormir tem lutado menos... já está mais tranquilo...
Sei que é um processo cansativo e lento, mas você precisa ser firme e dizer a ele que a escola é importante, que é o trabalho dele, dar tchau e dizer que você ou o papai ou a vovó vai pega-lo quando acabar a aula... Importante, por mais que seja doloroso, não prolongue a despedida, mesmo que você saia e deixe ele chorando, seja bem clara em dizer tchau e que quando terminar a aula "alguem" irá pegá-lo... nunca saia sem se despedir, nem minta dizendo que vai ali rapdinho... com esse tipo de atitude as crianças se sentem inseguras e tendem a prolongar mais este "drama"... elas tambêm percebem quando nós não estamos seguros de determinada coisa... se ir para a escola também está representando uma fonte de insegurança para você e o papai, primeiro vocês precisarão trabalahr esta decisão com vocês, para serem firmes com Gabriel, não se engane, as crianças sentem quando não estamos 100% seguros... e aproveitam!!!! Procure se tranquilizar e tranquilizar seu filho... mostre a ele as coisas boas que tem na escola, fale dos colegas, da pró, das atividades que ele vai fazer... quando pegá-lo pergunte como foi a aula, o que ele fez, o que a pró ensinou... essas coisas... facilita essa transição...
Boa sorte.
Abraços,

M

M disse...

Esqueci de comentar... esse artigo que você postou é 100% verdadeiro... na verdade escrivi o comentário anterior antes de ler o artigo... e muitas das coisas que mencionei ter feito o artigo aponta como soluções para lidar com o "problema". Fique tranquila... o início pode ser duro mas com o tempo melhora...
Boa sorte!!!

M

pate disse...

Olá. Fiquei mais calma ao ler os comentários. Tenho um filho (também Gabriel)de 1 ano e 7 meses que começou a ir à escola há 8 dias. Na 1a semana foi uma beleza. Parecia que morava lá. Entretanto, ontem e hoje, fez um escândalo tão grande na porta da escola que parecia que estava indo para a forca (ai que horror). Me senti um lixo de mãe, ainda mais porque estou grávida de 7 meses e com a sensibilidade à flor da pele! Bem, notei que nestes últimos dois dias não foi a professora da sala dele que o recepcionou na porta da escola, mas sim uma outra moça. Vocês acham que pode ser isso? Super obrigada!!!

Unknown disse...

OI O MEU FILHO TEM 3 ANOS É O PRIMEIRO ANO DELE NA ESCOLA SÓ QUE TODO DIA QUE EU LEVO ELE PRA ESCOLA ELE ENTRA CHORANDO E GRUDADO EM MIM A DIRETORA FALOU QUE ELE SO PARA DE CHORA NA HORA DO ALMOÇO PORQUE ELE SABE QUE JA TA NA HORA DE IR EMBORA TEM HORA QUE DA VONTADE DE NÃO LEVAR ELE PRA ESCOLA MAIS EU SEI QUE E PRO BEM DELE ME AJUDE EU NÃO SE O QUE FAZER PRA ELE PARAR DE CHORAR MUITO OBRIGADA...CINTIA

Anônimo disse...

Na minha opinião as crianças devem frequentar a escola desde do berçário...tem muita gente que tem dó...na escola o tempo é só para eles...tempo para brincar...tempo para comer...tempo para dormir...ou seja a criança aprende rotinas e com isso só tem a crescer para seu futuro...disciplina é tudo!!! quando a criança chora os pais precisam conversar com ela e ser forte que ela precisar ir à escola e não ficar com dó...principalmente quando a criança tem a fase do querer e os pais não sabem falar NÃO...para e pense se na sua época se seus pais te davam tanta mordomias que hoje essas crianças tem...as crianças de hoje em dia é o que ela querem e não o que precisa ser...em fica a DICA PARA E PENSE!!! os filhos são criados para o mundo...e se vc pai não prepara-las com sabedoria, inteligencia, sem frescura, o mundo um dia ensina e o tombo é forte...

Anônimo disse...

Oi sou pai de um menino de 4 anos que nunca deu problema para ir a escola, sempre foi muito expansivo e interage bem com todas as crianças. Acontece que este ano, ele mudou o comportamento, faz escândalos para entrar na escola, n~~ao está mais tão solto como antes e eu não sei o que fazer. Nada mudou em casa, somos uma família bem harmonizada não há brigas, discussões ou coisas do gênero. O que faço??

Claudia disse...

Vi que esse post que eu fiz em 2010 acontece em várias famílias... No meu caso e do Gabriel, na primeira tentativa de colocá-lo na escola não deu certo. Ele chorou muito mesmo, eu acabei trocando ele de escola e mesmo assim não deu certo. Naquele ano eu acabei tirando ele da escola. Acho que não era a hora de colocá-lo na escola mesmo... Ele que sempre ficou em casa com a avó e sempre teve toda a atenção para ele, acredito que foi uma mudança muito grande pra ele, mas no outro ano, quando eu matriculei ele na escola novamente, ele foi sem dar trabalho nenhum. Então eu acredito que tudo tem o tempo certo... Já no caso de crianças que vão para a escola desde bebezinho é outro caso. Elas passam muito tempo na escola e ás vezes gostariam de ficar em casa, com sua família e talvez qualquer coisa que a aborreça na escola já é motivo para não querer ir mais. Eu sugiro nesses casos que seja verificado o ocorrido, conversar na escola e mesmo com a criança para tentar entender o motivo de não querer ir a escola, mas de uma coisa eu tenho certeza: tudo tem o seu tempo e ás vezes não adianta querer atropelar isso...

Luziane disse...

Olá. Estou passando por isso agora, minha filha tem 1 ano e meio e nas duas primeiras semanas era só alegria. Falar na escolinha ela ficava radiante. Pois semana passada já começava arrumar ela (ao meio dia) dizendo que ela iria para a escolinha e ela fazia que não com a cabeça, chegando lá, só choro... é aquilo, eu saio e ela para em 5 min.

Já estou pensando em diminuir horário de trabalho, sei lá. Se continuar assim por mais 1 semana não sei se aguento. Tô perdida...

Anônimo disse...

Olá minha filha estuda deis dos 4anos, até hoje chora quando deixo na escola hoje ela tem 6 anos e não sei mais o que fazer. Dois anos ela estudou no mesmo colégio esse ano mudei ela, na primeira semana foi uma beleza mais depois a situação voltou como antes.a escola me orientou a procurar uma psicóloga, mais minta filha já faz fono, será se acrescentar mais um médico isso não irá piorar ela.?